Comemorações da UFSM

Neste mês de maio, comemoram-se duas datas importantes para a UFSM: os 70 anos do curso de Medicina e os 50 anos da inauguração da internação psiquiátrica do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm).

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A “Faculdade do Dr. Mariano” está entre as 10 melhores do Brasil em apenas 70 anos

O curso de Medicina da UFSM teve início em 19/05/1954. Durante esse período, os 50 candidatos aprovados, excedentes do processo seletivo da Faculdade de Medicina de Porto Alegre, vinham fazer o curso em Santa Maria. 

Conhecida como “a Faculdade do Dr. Mariano”, o curso se tornou parte da Universidade de Santa Maria em 1960 e, cinco anos mais tarde, tornou-se parte da UFSM, após esta ser federalizada em 1965. Em 1967,a Faculdade de Medicina começou a oferecer 100 vagas anuais, transferindo seu campo de prática do Hospital Astrogildo de Azevedo (HCAA) para o hospital-escola próprio – o Hospital Universitário Setor Centro (HUSC).

Em 1982, seu principal campo de prática foi realocado para o atual Hospital Universitário (Husm).Com os atuais 120 alunos por ano, o curso de Medicina completa 70 anos formando médicos que se espalham pelo Brasil e pelo mundo. Além de seu alcance, destaca-se no cenário nacional, sendo reconhecido pelo Ranking Universitário Folha (RUF) como o nono melhor curso de Medicina do país, entre os mais de 300 cursos, e o segundo melhor do Rio Grande do Sul.

50 anos cuidando de pessoas com transtornos mentais graves

O Hospital Psiquiátrico da UFSM comemora seus 50 anos neste dia 6 de maio. Inaugurado em 06/05/1974, no campus de Camobi da UFSM, o hospital iniciou seus serviços de internação, disponibilizando inicialmente 20 leitos à comunidade. Foi o primeiro hospital psiquiátrico universitário da América Latina e o primeiro edifício do atual Husm.

 
Atualmente com 30 leitos, as internações psiquiátricas do Hospital Universitário já contaram com mais leitos no passado, quando ocorriam internações para tratamento de pacientes com problemas por dependência química.

Medicamentos genéricos x “de marca”

Muitos pacientes questionam se há diferença entre tomar medicamentos genéricos em comparação com os medicamentos “de marca” (referência ou similares). Embora seja uma crença comum, não existem evidências científicas que comprovem que os medicamentos genéricos sejam inferiores quando comparados aos medicamentos “de marca”. 

Em casos individuais, é possível que o genérico não produza o mesmo efeito que um medicamento “de marca”, assim como o oposto também pode ocorrer. No nível individual, diversos outros fatores entram em jogo, como o efeito placebo, a perceção de que medicamentos mais caros e “de marca” são mais eficazes, e os componentes do comprimido, como a presença de lactose em alguns deles, entre outros. 

Entretanto, em termos gerais, não há motivo racional para preferir um tipo de medicamento ao outro, pois simplesmente não existe evidência científica que justifique tal preferência.